Vou contar à vocês caros amigos, eu sou uma pessoa apaixonada por natureza, quero dizer que eu sempre tento ver coisas incríveis até no meio da escuridão. Posso arriscar-me e dizer que sou cega, ou talvez que me finjo como tal. Não venho contar-lhes como o amor não existe ou como ele só serve pra nos decepcionar, porque eu estaria mentindo. Seria hipócrita em dizer-lhes que jamais amarei novamente. O que jamais seria possível, se de fato, amo um pouco mais todos os dias.
Esse blog conta sobre minhas aventuras e desventuras. Talvez mais da segunda opção, visto que apenas escrevo quando estou triste ou sei la. Mas quero contar pra vocês, que noite passada sofri uma decepção, e eu queria ainda mais contar-lhes que estou ótima. Foi decepção de amor.
Mentirei ao dizer que não derramei lagrimas, mentirei ao dizer que não doeu. É a ordem natural da vida: sangra, dói, você chora e depois passa. Passou. Sendo assim, quero dizer-lhes amigos, que: o amor existe sim, e é a coisa mais linda que o ser humano tem dentro de si. Ele pode durar anos, meses e talvez nunca acabe. Mas apesar de tudo, o amor nunca machuca. Se machucou, não é amor.
Grandes poetas e escritores discordariam de mim, e diriam que o amor sempre nos dá aquela pontinha de dor no peito. Mentira. Desculpem caros escritores e leitores. Amor nos faz sorrir, não nos perturba a mente e nem nos provoca taquicardia. Amor é sereno, manso, exatamente como quando você machucava e corria pra sua mãe chorando, e ela apenas te fazia um cafuné. Amor não te vira as costas, não procura motivos inexistentes pra te deixar, tampouco transforma fraqueza em desistência. Amor não é chato. E é paciente.
Deixo aqui meu agradecimento pela noite passada. Pelas palavras frias e sem nenhum um pouco de maturidade e emoção. Agradeço também pelos meses que passamos juntos. Pelas palavras e pelas promessas que fizemos. Pelos planos. E principalmente, te agradeço por ter me dado espaço para te amar. E eu ainda amo. Mas, além de amar você, eu amo mais a mim. Meu amor não me machuca, não me trai, não me dá as costas e tampouco desiste de mim.
As pessoas usam o ''sempre'' como desculpa para se apegarem a algo. Ser egoísta é consequência do instinto. Não te culpo e tampouco culpo a mim. Sabemos que em tempos de amores na era digital, a última visualização trata-se de fazer uma escolha. E obrigada novamente pela escolha que você fez.
Levem sempre pra vida, caros leitores e amigos: mudar o rumo da história é consequência de uma dor vivida com louvor, ou de uma vida entre tantas outras vidas. Vocês não precisam sofrer se quem te amava te deixou. Você amou, ama e continuará amando. Dar adeus à coisas que sempre nos supriram por algum tempo, é normal. Difícil mesmo é seguir as nossas vidas, sem precisar sugar algo do outro.
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