Deu vontade escrever. Bateu nostalgia sei-lá-do-que. Domingo entendiante e estranho esse. Fico pensando se sou a única a me sentir assim. Sabe. Com dor na espinha. Ou pós filme de terror. Com dor no coração. E ter a vida assim, toda pontuadinha, igual esse texto. Todos os domingos costumam ser assim. Meio bom, meio ruim. E completamente chato e sem nexo. E ai dá vontade de voar. Pra me sentir mais leve. Mais calma e quiçá com menos dor no coração.
Parei de escrever. Fui tomar café. Calcei as meias porque o calor já não existia mais. Rolei na cama. Levantei de novo. Andei. Como nos filmes franceses, que são representados por fotografias até que siga seu roteiro normal. Acho que ninguém ta me entendendo. Ou sei lá. Quem sabe. Se tem alguém do outro lado da tela. Sorrindo. Ouvindo This Will Destroy You e sentindo os pelinhos do braço se arrepiarem, como eu. E pra completar, tópicos para uma semana utópica do poeta sem fronteiras, Cazuza:
''Domingo:
Não pisar em falso
Nem nos formigueiros de domingo
Amar ensina a não ser só
Só fogos de São João no céu sem lua
Mas reparar e não pisar em falso
Nem nas moitas do metrô nos muros
E esquinas sacanas comendo a rua
Porque amar ensina a ser só
Lamente longe por favor
Chore sem fazer barulho''
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