segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

, ,

Título pra que?!




   Ultimamente tenho sido dona de vários textos 'jornalísticos/informativos' ou qualquer outro nome que você ou que a sociedade queira dar. Eu era a melhor pessoa do mundo pra escrever sobre a vida, sobre divagações ou sobre sentimentos. Era só pegar um papel e uma caneta, e BUUUM! uma explosão de sentimentos se escorriam pelo papel. Não sei o que tem acontecido, talvez as palavras tenham sumido, mas isso não importa. O que importa é que por meio de tantas palavras, que agora me fazem transcrever outros tipos de assunto, me fizeram acreditar que posso realizar varias coisas com talvez , esse dom,  de poder passar informação ou besteirol humano pra sociedade.
    Acreditem ou não, eu estou escrevendo o que me vem na cabeça. Não planejei nada e tampouco pensei sobre um assunto ou um título pra esse texto. Afinal, pra que servem os títulos?! Tantas pessoas, tantos escritores ou futuros escritores perdidos por ai, por não saberem que nome dar pra aquele textinho bobo que foi escrito num pedaço de papel dentro do metrô. Sei lá, pensando bem, acho que muitas coisas não dão muito certo ultimamente por que todo mundo quer dar um nome pra todas as coisas. Filosofia. Pensamento. Tudo. Nada. Amor. Tudo sempre tem que ter uma descrição boba e nonsense sobre o que foi dito, feito, ou sei la.
     O mundo poderia ser mais desorganizado, claro. Mas as pessoas não se prenderiam a criar um estereotipo pra tudo, e todo mundo seria mais livre. Desde bichos à pessoas. Ah vai, assume que as vezes você se pergunta por que um coelho se chama coelho, ou por que amor se chama amor! Ninguém é obrigado a seguir uma regra. Como por exemplo, no inicio desse texto(?) eu comecei a dizer que escrevia sobre coisas da vida, se eu seguisse esse roteiro, talvez não estaria escrevendo essa coisa recheada de palavras que estão soltas dentro da minha cabeça.
     Depois de tantas e tantas voltas absurdamente ridículas nesse pequeno texto(?), cheguei a uma conclusão: acho que você deve viver sem dar nome a tudo, sem denominar suas ações, sentimentos, ou qualquer outra coisa. Só quero dizer que, você pode ser o que quiser, fazer o que quiser, na hora que quiser, e com quem quiser. E o melhor de tudo é que você não precisa rotular nada e nem ninguém. E se o mundo inteiro seguir essa linha (que talvez esteja completamente torta), ninguém mais julgue ninguém e nem dê nome aos bois, se é que me entendem. E se for pra nomear tudo o que eu disse agora, eu simplesmente nomearia de CARPE DIEM (or seize the day). Viva o momento, o tempo, viva, simplesmente viva.


Ps: Leia o texto ao som de Beirut <3

Um comentário:

Conte pra nós o que achou da postagem! Todo e qualquer comentário é bem-vindo, só não perca o respeito. <3