Sei que muita gente já ouviu falar dessa banda incrível, mas durante um tempo ela ficou esquecida, e eu queria aproveitar a deixa pra falar sobre ela.
O Teatro Mágico (TM) é um grupo musical, político, brasileiro formado em 2003 na cidade de Osasco, São Paulo, criado por Fernando Anitelli. O TM é um projeto que reúne elementos do circo, do teatro, da poesia, da música, da literatura, da política e do cancioneiro popular tornando possível a junção de diferentes segmentos artísticos numa mesma apresentação.
A equipe que o acompanha, foi formada em dezembro de 2003 por amigos e artistas que acreditaram no projeto. Trabalha sem apoio de gravadoras ou campanhas midiáticas, alegando-se independentes. Já participaram de eventos patrocinados pelo poder público, como o Governo Federal e a Prefeitura de São Paulo.
A trupe possui três álbuns de estúdio: Entrada para raros, O segundo ato e A sociedade do espetáculo.
- Entrada para raros : Concebido em 2003 com o sugestivo nome “O Teatro Mágico: Entrada para Raros” (nome inspirado no best seller “O Lobo da Estepe” do autor alemão Hermann Hesse), o primeiro trabalho de Fernando Anitelli como artista solo prima pela mistura de ritmos e estilos. Depois de algumas apresentações, “O Teatro Mágico” deixa de ser “apenas” o nome do CD e passa a denominar a companhia artística criada por Anitelli que, junto de seus companheiros, escreve seu nome na história da música popular brasileira com o sucesso independente de gravadoras ou mídias de massa. Uma das minhas músicas preferidas desse álbum é 'O anjo mais velho'.
- O segundo ato : Nesse álbum, as composições escolhidas colocam em debate o homem e a sociedade na qual vive, e dialogam sobre como realizar isso. É como se a trupe chegasse na cidade e se deparasse com as questões sociais e urbanas, como o cotidiano dos mendigos citados na música “Cidadão de Papelão” ou a problemática da mecanização do trabalho, questionada na canção “O Mérito e o Monstro”. A minha música favorita desse álbum é sem dúvidas, Cidadão de Papelão.
- O Teatro Mágico esteve em um primeiro momento mais lúdico. Depois adotou postura mais crítica, provocativa. E agora, mais maduro, mescla essas duas coisas. A Sociedade do Espetáculo são essas várias óticas. De fato há essa visão da massificação do espetáculo, mas também o de as pessoas exercerem a função social e a relação delas com a mídia. Tudo é midiático. E perdemos a noção de que fazemos parte dessa sociedade e somos capazes de reescrever esse texto atual, de maneira colaborativa. É isso que eles trazem: essa coisa necessária de se julgar um verbo em comum. Confesso que ainda não fui com a cara desse novo disco, mas estou avaliando e sei que num futuro próximo estarei amando ele HAHA
Espero que tenham gostado, visitem o site oficial da trupe aqui , e não esqueçam de comentar e compartilhar esse post.
Beijinhos <333
Ps: Esse post foi produzido com base inicial no link 'sobre' do site da trupe.
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