terça-feira, 7 de abril de 2015

Sinto que vou explodir. 
O caos se estabeleceu dentro de mim e eu juro que não consigo arrancar. Tá tão foda que escrever não tem me suprido mais como antes. Essa sensação absurda de que tem uma mão dentro do meu peito apertando meu coração, persiste em permanecer aqui.
Tudo aconteceu de uma vez. 
E todas as vezes que isso me acontece, sinto que vou morrer. Não uma morte física, mas é auto explicativo. Sei la, eu exijo muito de mim. Acho que ninguém nunca vai corresponder de forma destrutiva as coisas que mantive ali da mesma maneira. Entende?!

Ontem eu parei pra pensar sobre tudo isso, e só encontrei um buraco enorme. Tão enorme que era quase imperceptível, porque se mesclava às outras coisas ao redor.
Minha obsessão com o mundo e com você tem me matado. Eu não sei ao certo que sentimento é esse que me sufoca e rouba de mim até o meu sonho que antes me parecia tranquilo. Eu sei que seria ingênuo demais exigir todas essas coisas de você e do que nos cerca. Eu sei, mas preferia não saber.

Tenho me sentido sozinha até quando vou dormir. E eu sei que contar nisso em um blog é me expor demais, mas eu não ligo. Tenho buscado incessantemente por um colo, um beijo na testa e um olhar paralisante. E eu também sabia que ser dura demais e reclusa demais me faria estar tão sozinha assim. Não sei o que posso fazer pra que as coisas mudem de um dia para o outro. Eu diria se soubesse.  

Chorar tem sido minha atividade diária, e se essa atividade não existisse, eu estaria bem pior do que realmente estou. Sinto que o mundo tem me possuído de um jeito que não era pra ser. E que todos que aqui pertencem, me enxergam de um jeito que talvez nunca vá existir.
Eu já não me aguento mais. 
E se eu sumir, avisem pra mim - mesmo que em sussurro - que eu fui fraca e desisti. Que eu não consegui manter por mais um minuto sequer todo esse mundo nas minhas costas. Digam a mim que eu busquei em tudo e em todos algo que faltava em mim, e que, eu só preferi parar de ser tão masoquista.

sim, o fim. 

Digam a mim que eu fui o contrário do que sempre busquei. E que preferi  a experiência mórbida do ponto final que a sequência asmática do caos. 


Um comentário:

  1. Não se desespere! Continue vivendo sua vida, buscando seus sonhos! E o conselho mais básico e aparentemente o mais imbecil de todos, mas totalmente verdadeiro: tudo passa! Passa e você nem se toca do momento que acontece. Stay strong!

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