segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Autor: John Green
Editora: WMF
Ano: 2010
Número de paginas: 240
Acabamento: brochura
Formato: médio

Oi gente, resolvi fazer uma resenha desse livro lindo que li essa semana. Infelizmente li online, porque a grana ta curta e não tava com dinheiro pra comprar :/ Isso não tornou o livro menos lindo. Pretendo comprá-lo pra ter na minha estante.

Bem, vamos lá...

O livro conta a história de Miles Halter, o "gordo". Ele é um garoto solitário que é viciado em ultimas palavras. Vive lendo biografias afim de saber quais foram as ultimas palavras das pessoas antes da morte. Ao descobrir as ultimas palavras do poeta François Rabelais - "Saio em busca de um grande talvez" - decide que quer sair em busca desse grande talvez em sua vida. Essa grande duvida existencial o leva a Culver Creek, um colégio interno onde parte de sua família estudou. 

Nesse colégio ele divide o quarto com Chip Martin, o "coronel", que o faz conhecer seus amigos, Takumi e Alasca. Ele logo percebe que ela é uma jovem de espirito livre e que os dois tem muito em comum, apesar do gênio forte e do jeito misterioso da garota. Logo formam uma turma e aprontam muito, quebrando regras da escola. 



"Quem é você, Alasca?" é todo regido pelas célebres ultimas palavras de Simon Bolivar “Como sairei deste labirinto?” que dá origem a muitas teorias e devaneios de Miles. O livro nos faz refletir sobre ideias antagônicas como a vida e a morte e expõe um lado misterioso do grande labirinto em que vivemos. Nos faz pensar que tudo na vida, até mesmo o sofrimento, tem função essencial na nossa vida e o que passamos ao longo do tempo diz quem somos. 

John Green nos leva a uma outra dimensão. Nos sentimos estudantes de Culver Creek e parte das aventuras de gordo e seus amigos. As descobertas de Miles nos faz refletir sobre o que estamos vivendo e quem somos e nos desperta a vontade de sair em busca do grande talvez. 

"Percebemos tarde demais, quando perceber é inútil."




"Quando os adultos dizem: “Os adolescentes se acham invencíveis”, com aquele sorriso malicioso e idiota estampado na cara, eles não sabem quanto estão certos. Não devemos perder a esperança, pois jamais seremos irremediavelmente feridos. Pensamos que somos invencíveis porque realmente somos. Não nascemos, nem morremos. Como toda energia, nós simplesmente mudamos de forma, de tamanho e de manifestação. Os adultos se esquecem disso quando envelhecem. Ficam com medo de perder e de fracassar. Mas essa parte que é maior do que a soma das partes não tem começo e não tem fim, e, portanto, não pode falhar".



Vale muito a pena, do tipo que você compra e não se arrepende. Leiam!

Até mais. Beijos :*





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