quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

   Essa semana, um amigo meu me apresentou um projeto incrível de um rapaz chamado Lucas. Lucas escreve histórias, poesias e escritas extraordinárias. Além de inteligentes, suas escritas nos invadem e nos fazem pensar muito em muitas coisas. O projeto do Lucas se chama AS HISTÓRIAS DE PERICLÓ, e mesmo não tendo muito tempo de existência, já conta muito no dia a dia de gente como a gente que ama a arte.
   Fui atrás do Lucas, e ele nos cedeu uma entrevistinha rápida. Além disso, confira algumas de suas escritas, que estão registradas em imagens e em também em vídeo.

Esse é o Lucas. Lucas é de Porto Alegre e estuda jornalismo.
1- Lucas, fala pra gente sobre você. E se não quiser, fale o que lhe der na telha.. As vezes é meio chato falar de si.

Lucas:  Nasci em 1994, faço faculdade de jornalismo na PUCRS, sou fã de desenho animado, tento ver um lado positivo em tudo, acredito em extraterrestre, sou um beatlemaníaco assumido e acho pipoca o segredo da felicidade.

2- Quando você 'descobriu' que tinha esse dom com as palavras? Afinal, escrever é um dom. 

Lucas:  Quando eu era menor, assinava uma revista chamada Recreio. Ela sempre vinha com um brinquedinho de brinde. Teve uma vez, lá pela minha 5ª série do ensino fundamental, que a Recreio começou com a coleção de brinquedos de uns personagens circenses chamado Circomix. Lembro que eu comecei a montar uma trama alternativa para os personagens na minha cabeça e ia anotando no caderno de aula. Comecei a escrever sem parar e dizia inclusive que estava escrevendo um livro. No fim, essa ilusão durou só mais algumas semanas.



3- Quando você decidiu que queria mostrar suas escritas ao mundo?

Lucas:  Foi em 2009, logo no meu primeiro ano do ensino médio. A professora de redação e literatura nos deu “festa de 15 anos” como tema para escrevermos. Acabei gostando tanto da minha redação que mandei para o caderno Kzuka, do jornal Zero Hora de Porto Alegre, e eles publicaram no espaço aberto à opinião dos leitores. Foi bem legal na época.

4- Você tem medo que alguém 'roube' suas escritas?

Lucas: Não diria que o que eu tenho seja medo. A gente já vê por aí bastante gente usando frases de outros como se fossem delas. Então ao contrário de ter medo, eu tento me prevenir bastante deixando bem claro que os créditos devem ser dados. Daí vai do bom-senso alheio.



5- Você acha que seu dom pode ser inserido na classe de altas habilidades, ou seja, você considera como uma super dotação?!

Lucas: Ah, não considero uma alta habilidade, não. Pelo menos não a minha. Por enquanto. Foi um processo natural de amadurecimento que eu tive e que qualquer um também poderia ter.

6- De onde vem suas inspirações pra escrever? Ou você simplesmente senta, e as palavras fluem?

Lucas:  De autores, minhas inspirações principais são Alberto Caeiro, Paulo Leminski e Manoel de Barros. E curto também essas escritas que nasceram na internet, como Eu Me Chamo Antônio. Agora, do processo, são das mais variadas formas. Algumas são baseadas em algo que eu li, filme que eu assisti, outras podem surgir enquanto eu almoço, por exemplo. Acontece também de eu parar e me obrigar a escrever alguma coisa. No meio de várias bobagens sai alguma coisa que presta.



7- Eu tenho uma mania terrível de olhar pra pessoas na rua, e imaginar uma história ou algum texto pra elas.. Você é como eu que gosta de descrever as pessoas que vê ?

Lucas:  Acho que sim! Eu gosto muito de gente. Gosto de estar cercado de pessoas e ficar observando e imaginando situações. Para onde elas vão, de onde elas vieram, se elas caminham daquele jeito por algum motivo e essas coisas. É uma atividade divertida.

8- De onde surgiu a ideia do projeto ''As histórias de Pericló'' ? E por que deu a ele esse nome?

Lucas: A ideia surgiu da possibilidade de unir fotografia e texto. Poder brincar um pouco com o escrito e o fundo da imagem. Acho mais fácil alguém se envolver e, de certa forma, acaba se destacando nessa briga por atenção que é a internet. Para o nome do projeto eu queria algo bem único. Fui escrevendo algumas sílabas soltas e juntando com outras até que surgiu “Penacló”. Achei meio ruim, mudei para “Pericló” e soou bem. A parte das histórias foi para contextualizar melhor mesmo.



9- Quer falar algo? Pode ser qualquer coisa.

Lucas: Decidi sair da internet e espalhei minhas poesias pela Feira do Livro de Porto Alegre do ano passado. Achei o resultado bem legal. Foi tão bem aceito que já estou montando o próximo vídeo. Vocês podem conferir o vídeo aqui:




10- O que te faz se sentir borbulhante (especial)?

Lucas:  Ver que alguém se envolveu positivamente com algum texto que eu escrevi. Guardo todos os elogios com o maior carinho do mundo. São essas manifestações de apoio que fazem a gente seguir adiante. Seja no que for.

11- Gostaria de escrever algo borbulhante pra nós?

Lucas:  Queria agradecer ao pessoal do Garimpo que disponibilizou esse espaço para eu dizer umas palavras. Acho importante e muito legal isso de procurar um conteúdo legal e divulgá-lo para os outros. Desejo muito sucesso pra vocês! :)


Queríamos agradecer ao Lucas por dois motivos:

1º - Por ser tão genial e nos trazer mais arte e cultura pra nós. Sem a arte e sem as palavras não seríamos nada!

2º - Por ter sido tão educado e atencioso ao conversar com a gente. 

Desejamos todo o sucesso do mundo pra você, e pode contar com nosso blog pra divulgar, mostrar e levar sua arte às pessoas. 


Pra acompanhar o trabalho do Lucas, só curtir a página no facebook do projeto dele:

Nenhuma palavra foi alterada nessa entrevista. As imagens são de autoria do Lucas, não as pegue sem permissão.
Espero que tenham curtido, 
beijos


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6 comentários:

  1. Ótima matéria, gostei bastante. Parabéns pelo blog!

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  2. Muito bom o trabalho do Lucas e a divulgação do blog. Parabéns e cada vez mais sucesso aos envolvidos. Abraços; SAUL Teixeira

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  3. Me ensina a escrever assim, por favor.
    Adorei, tudo muito bonito (:

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    1. O Lucas realmente escreve bem. Podia ser possível uns worshops né?! hahaha
      Obrigada :)
      Volte sempre"

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